sábado, 13 de agosto de 2011

Os gerentes da dupla GRENAL

Neste sábado tivemos uma prova real da força dos gerentes executivos da dupla GRENAL: Paulo Pelaipe no Grêmio e Fernandão no Inter. O primeiro mostrou agilidade e que tem palavra. O Segundo mostrou pulso firme para administrar indisciplina.
Ao longo da semana o gerente tricolor mostrou que é competente na busca por reforços. Todos os contratados são oriundos de times da Série A, ao contrário do que se especulava que só havia jogadores disponíveis na Série B. Brandão, Edcarlos e Júlio César são jogadores de bom nível e antes de jogarem não podem ser contestados como contratações fracas.
A outra grande atitude de Pelaipe foi cumprir sua palavra. Antes de assumir o Grêmio disse que o atacante Lins não pode vestir a camisa tricolor, e não pode mesmo. Tanto não pode que o dirigente cumpriu sua palavra e rescindiu o contrato do jogador. Pontos para Pelaipe.

No lado vermelho Fernandão conduziu muito bem a negociação para contratar o novo técnico, Dorival Júnior. Demorou mas fez tudo dentro dos conformes e conseguiu a aquisição de um grande treinador. Em momento nenhum mostrou desespero. Fernandão teve a calma para fazer o acerto no momento certo.
Hoje caiu no seu colo um verdadeiro “case” para ganhar a confiança e o respeito do grupo. Andrezinho alegou estar insatisfeito com sua condição e três horas antes da viajem para Salvador pediu para não ser relacionado. Fernandão não passou a mão na cabeça. Foi para os microfones e classificou a atitude como LAMENTÁVEL e que vai tomar as medidas cabíveis para punir o atleta. Neste ponto Fernandão, que jogou com Andrezinho, mostrou que não leva em consideração a amizade e sim o profissionalismo. Pontos para Fernandão.

Os acontecidos servem pra mostrar que finalmente a dupla GRENAL está bem servida de profissionais de bastidores. Estão botando ordem nas cozinhas. Sejam Bem vindos Paulo Pelaipe e Fernandão.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Quem é Dorival Júnior

Quem se lembra de Dorival Júnior como treinador do Atlético-Mg não o contrata. Mas o trabalho de Dorival não se resume a esta frustrada passagem no Galo Mineiro. Dorival é muito mais do que apresentou em Minas Gerais. É um treinador da nova geração, apesar dos 49 anos de idade, mas que já conta com uma vasta experiência.
O trabalho de Dorival Júnior me chama a atenção desde 2007, quando treinou o Cruzeiro. Comandou um bom time, que não ganhou títulos, mas que teve uma ótima base formada e que dura até hoje. Logo em seguida se transferiu para o Coritiba, onde trabalhou em 2008 e também foi muito bem. Em 2009 fez uma campanha impecável que culminou com o título da Série B para o Vasco. Em 2010 todos lembram o primeiro semestre arrasador do Santos, que ficou com o titulo Paulista e a Copa do Brasil apresentando um futebol de nível altíssimo.
Além destes trabalhos citados, Dorival foi campeão por:
Figueirense: Campeonato Catarinense: 2004
Fortaleza: Campeonato Cearense: 2005
Sport: Campeonato Pernambucano: 2006
Coritiba: Campeonato Paranaense: 2008

Sobre desentendimento com as lideranças do time do Santos, em especial PH Ganso, creio que ele sempre esteve certo. Cobrou disciplina e não contou com o respaldo da direção. Essa história de que não sabe lidar com "estrelas" é a mais pura bobagem, já que no Vasco em 2009 trabalhou e muito bem com Carlos Alberto, talvez um dos mais indisciplinados do futebol Brasileiro.
Portanto, esqueçam o Dorival Júnior do Atlético-MG. Lembrem que o treinador tem uma carreira vitoriosa e trata-se de um ótimo formador de equipes.

Pra frente Brasil!

Nasci no final da década de 70. Ouvi durante muito tempo meu pai comentando dos grandes times formados para defenderem a Seleção Brasileira. Jogadores que eram estrelas do futebol mundial e que jogavam por amor à camiseta canarinho. Falava de Pelé, Garrincha, Tostão, Carlos Alberto, Gérson, Rivelino, Coutinho e outros tantos que tornaram o Brasil a potência que sempre foi.
Os anos passaram, eu fui crescendo e jamais havia visto o Brasil levantar um caneco mundial. Lembro vagamente da família reunida para ver a Seleção de 1982 (tinha apenas 5 anos de idade). Mas recordo que era um time que todos confiavam. Uma constelação de craques que acima de tudo gostava de jogar bola.
Aos 17 anos, já entendendo de futebol, acompanhei toda a trajetória da Seleção de 1994. Desde as eliminatórias até a conquista do tetra-campeonato. Havia, até ali, uma comoção nacional. Dava gosto de ligar a TV e acompanhar Taffarel, Dunga, Bebeto, Raí, Romário. Um timaço, que tinha na sua essência a vontade de fazer história. Não existia até ali o objetivo de usar a Seleção apenas para interesses pessoais. O conjunto foi formado com a intenção de recuperar a hegemonia do futebol mundial e lutaram até o final por este objetivo.
O tempo passou e mais um titulo chegou. O de 2002. Este atribuo exclusivamente a Luís Felipe Scolari. A esta altura do campeonato os jogadores já haviam se transformado em milionários da bola, e Felipão, com seu jeito paizão e ao mesmo tempo “jogo duro”, conseguiu levar o time na corda esticada.
Acabou! 2002 foi o último lampejo de uma Seleção que sempre encantou o mundo. Não faltam jogadores de qualidade. Falta, sim, amor à camiseta. Jogar porque gosta de defender o seu país e não para garantir contratos espetaculares no futuro. Tá na hora de parar de “mimar” as estrelinhas que se preocupam mais com os cabelos, as tatuagens, comemorações engraçadinhas e chuteiras coloridas e priorizar a bola rolando.
Faltam dois anos e meio para a Copa do Mundo. Tempo para ajustar e recuperar esta identidade existe. Mas aí o Brasil vai precisar do pulso forte de Mano Menezes, o respaldo da CBF e a compreensão dos jogadores. Possível é, mas no momento, me parece distante. Esperamos que neste curto espaço até a Copa, o trem entre nos trilhos e que a gente possa novamente dizer: PRA FRENTE BRASIL, SALVE A SELEÇÃO!!!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

DUPLA MUDANÇA

Grêmio e Internacional estão inovando na forma de administrar seus clubes. A tendência agora é um técnico a cada três meses. No Grêmio foram: Renato Portaluppi, Julinho Camargo e agora Celso Roth. Roth que começou no Inter, deu lugar a Paulo Roberto Falcão que deve ser substituído por Dorival Júnior ou Paulo Autuori. É muita mudança nos dois clubes, que nos últimos anos conquistaram seus principais títulos com a manutenção de treinadores.
O tricolor está e o Inter vai para o terceiro técnico, e mesmo assim não conseguem melhorar o futebol apresentado. O problema é só o comandante? Pelo jeito não! Os dirigentes estão perdidos, sem convicção e contratando apenas por contratar. Se ninguém consegue fazer milagre na dupla GRENAL, é porque faltam JOGADORES DE QUALIDADE.
No Grêmio a saída de quatro jogadores e a falta de reposição acabaram com todo o poderio que o time apresentou no segundo turno de 2010. Paulão, Fábio Santos, Souza e Jonas foram os balizadores das grandes atuações no Brasileirão do último ano. Saíram e quem foi contratado? Lins, que é fraco. Rodolfo, zagueiro regular, inferior a Paulão. Escudero, instável. Miralles uma incógnita. Lateral-esquerdo até hoje não se tem. Gilberto Silva, talvez, tenha sido o melhor reforço. Constatação?
O Inter sempre teve um grupo considerado forte, mas na prática não consegue comprovar. Achou um goleiro, Muriel. Perdeu Alecsandro, Rafael Sóbis e Cavenaghi e trouxe Jô, até agora não justificou a contratação. Nei é insuficiente para lateral-direita e não há reposição. A garotada da base tem talento, mas ainda não têm o respaldo necessário para tornarem-se titulares. Juan, zagueiro, Élton, volante, Oscar, meia, João Paulo, meia e Delatorre, atacante, são os melhores reforços, mas por virem das categorias inferiores, volta e meia acabam sendo preteridos pelos "medalhões".
A dupla GRENAL não se preparou adequadamente para a temporada e agora vem pagando por isto, com eliminação precoce da Libertadores e campanhas abaixo do esperado no Campeonato Brasileiro. Agora é rezar que melhorem para que, pelo menos, um Gaúcho esteja na Libertadores de 2012.