quarta-feira, 4 de maio de 2011

Quem vai e quem fica na Libertadores

A noite de hoje promete. Grêmio e Inter entram em campo pela Libertadores em meio a clássicos GRENAIS. A dupla decide hoje seu futuro na competição Sul-Americana antes de voltarem a se enfrentar no final de semana. As situações são bastante distintas.

O Inter conseguiu, entre três bons resultados, o segundo melhor contra o Peñarol no Uruguai. O melhor é vencer, em segundo, empatar com gols e o terceiro melhor resultado é empatar sem gols. Pois assim, após o 1 x 1 em Montevidéo, o colorado conta com a força do seu torcedor para classificar. Basta o time de Falcão não levar gols que estará classificado. A força do time no Beira-Rio é muito grande. Há 20 jogos não perde em casa na Libertadores. Porém, o Peñarol é um clube matreiro, pentacampeão da competição e mesmo com as dificuldades do futebol uruguaio será um adversário difícil.

A partida começa às 19:30 com transmissão da Máquina do Cafezinho a partir das 20:00.

Torcida colorada será fundamental na busca pela classificação


INTER
Renan; Nei, Bolívar, Rodrigo e Kleber; Andrezinho (Tinga), Bolatti, Guiñazu e D'Alessandro; Rafael Sobis (Oscar) e Leandro Damião.
Técnico: Paulo Roberto Falcão

PEÑAROL
Sebastián Sosa; Alejandro González, Carlos Valdez, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Matías Corujo, Luis Aguiar, Nicolás Freitas e Matías Mier; Oliveira e Alejandro Martinuccio.
Técnico: Diego Aguirre

Árbitro: Enrique Osses (CHI)
Assistentes: Francisco Mondria (CHI) e Juan Maturana (CHI)
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Mais tarde, às 21:50, o Grêmio terá uma epopéia pela frente. O tricolor terá que contar com a imortalidade para tentar marcar no mínimo dois gols no Universidad Católica no acanhado estádio San Carlos de Apoquindo. No Olímpico o time de Renato sucumbiu, perdeu por 2 x 1 e deixou a missão quase impossível. Pelo caminho ficaram vários titulares que se lesionaram tornando a tarefa ainda mais difícil. Porém, a história do futebol nos ensina que não existe jogo jogado e aí mora a esperança da torcida tricolor.
Estádio San Carlos de Apoquindo
UNIVERSIDAD CATÓLICA
Garcés; Valenzuela, Henríquez, Martínez e Eluchans; Ormeño, Silva, Costa e Meneses; Cañete e Pratto.
Técnico: Juan Antonio Pizzi

GRÊMIO
Marcelo Grohe; Mário Fernandes, Rafael Marques, Rodolfo e Gilson, Vilson, Adilson, Fernando e Douglas; Leandro e Júnior Viçosa.
Técnico: Renato Portaluppi

Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Assistentes: Rodney Aquino (PAR) e Cesar Franco (PAR)

Quatro coisas podem acontecer: Grêmio e Inter eliminados, Inter classificado e Grêmio eliminado, Grêmio classificado e Inter eliminado, Grêmio e Inter classificados, este último resultado garantindo um GRENAL nas quartas de final.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Grêmio desmorona na hora errada

Quando o ano começou parecia que Renato Portaluppi seria brilhante como foi no final da temporada passada. Ganhou com folga o primeiro turno do Gauchão, passou pelo Liverpool na pré-Libertadores e apesar de alguns tropeços avançou para as oitavas da competição. Mas na hora da decisão a coisa desandou. Uma série de lesões aconteceram e ficou flagrante a falta de qualidade do grupo do Grêmio. O time completo já não é nenhuma maravilha, tem uma série de carências, mas completo pode fazer frente aos seus adversários, desfalcado torna-se um time de médio para baixo.

Na hora da dificuldade é fácil fazer terra arrasada. Mas algumas coisas são fáceis de serem explicadas. O grupo perdeu Paulão, Fábio Santos e Jonas. Nenhum dos três era unanimidade, mas bem ou mal, cumpriam bem suas tarefas. Não houve reposição a altura. Rodolfo ainda não rendeu o que se espera. Gílson na lateral-esquerda é um fiasco e no ataque Borges vive, talvez, o pior momento da sua carreira. Erro total da direção, com participação de Renato Portaluppi. A parte do treinador é confiar em "bruxos" como Rafael Marques, Carlos Alberto e Gílson e não dar chances a pratas da casa como Mário Fernandes e Neuton.

Outro problema grave é a preparação física e a demora do departamento médico em evitar e recuperar lesões. Victor, Gabriel, William Magrão, André Lima, Fábio Rochemback e Lúcio formam quase um time de titulares no DM. No momento são estes jogadores que estão entregues aos médicos e que desfalcam a equipe em momentos tão decisivos, mas outros tantos já tiveram lesões, principalmente musculares, ao longo destes primeiros meses.

O grave de tudo isto não é a má fase do time em si. O pior problema do Grêmio é como clube. O tricolor está desestruturado. Seu presidente, Paulo Odone, fica apegado em questões de imortalidade e deixa de lado questões importantes, como reestruturar seu plantel, cobrar mais dos profissionais de preparação e tratamento e conter as seguidas indisciplinas detectadas dentro do elenco. Odone já provou ser um grande gremista, com título de Copa do Brasil, vice da América e a famosa Batalha dos Aflitos, mas este ano não está sendo competente como administrador. 

O Grêmio precisa se reestruturar, urgente. Tem pela frente mais algumas decisões e um longo Campeonato Brasileiro, que é cruel para quem não tem elenco.

domingo, 1 de maio de 2011

GRENAL sem brilho e com polêmicas

O GRENAL 385 não foi brilhante, bem pelo contrário, faltou criatividade para Internacional e Grêmio. Um jogo de meio de campo, onde o Inter dominou a posse de bola durante todo o primeiro tempo e metade do segundo e o Grêmio dominou os últimos 25 minutos de jogo. Foi também um jogo de equívocos dos treinadores. Renato errou na escalação e Falcão nas substituições.
Até os 20 do segundo tempo o Inter dominou. O Grêmio quase não via a cor da bola. Aconteceu assim porque Renato Portaluppi escalou um time inédito, com uma formação extremamente defensiva, com muitos zagueiros e volantes. No primeiro tempo, se o Inter convertesse em gols a posse de bola que teve, poderia ter goleado o Grêmio. Renato corrigiu tirando William Magrão e colocando Leandro, mas ainda foi pouco. A etapa inicial terminou 1 x 0 para o Inter com gol de Damião.
Na metade do segundo tempo Guiñazú, em uma infantil no campo adversário levou o segundo cartão amarelo e foi expulso, comprometendo o jogo colorado que muito superior ao tricolor. Aí começaram os erros de Falcão. Com um jogador a menos e ao natural sendo pressionado pelo Grêmio, o treinador colorado tirou Oscar e Andrezinho, meias ofensivos e colocando Wilson Mathias e Juan, um volante e um zagueiro. Como era de se imaginar o Grêmio foi para cima e conseguiu o empate, e por pouco não virou o jogo.
Vieram os pênaltis. O Inter foi mais competente. Converteu os quatro com D'Alessandro, Damião, Kléber e Rodrigo, enquanto o Grêmio perdeu com Borges e Fernando e marcou com Adílson e Rochemback. 4 x 2 nas penalidades e o título do Inter na Taça Farroupilha, o que acaba provocando dois jogos finais.
A polêmica ficou por conta do baixo nível de Renato Portaluppi e Roberto Siegmann. Treinador tricolor e dirigente colorado bateram boca no gramado, se xingaram nos microfones e acirraram os ânimos para os próximos dois jogos. A reclamação colorada era de Márcio Chagas da Silva, o árbitro do jogo escolheu equivocadamente o lado das cobranças de pênatis. Reclamação absurda para o tamanho da reação de Siegmann. O Inter ainda reclama do primeiro cartão amarelo de Guinãzú. Pelo lado do Grêmio reclama-se um pênalti no lance que originou o escanteio e posteriormente o gol de empate e de pouco tempo de acréscimo.
Final das contas, tá só começando: Mais dois clássicos, o primeiro no Beira-Rio e o segundo no Olímpico. Nervos a flor da pele e polêmica estabelecida por quem deveria dar exemplo aos torcedores, Renato Portaluppi e Roberto Siegmann. COMO COBRAR PAZ DOS TORCEDORES DESTA FORMA???